terça-feira, 20 de novembro de 2012

Questiono-me eu.


Tenho-me tentado controlar. Confesso que já se torna um tanto ou quanto difícil não proferir qualquer género de comentário. É que passa, todos os santos dias, na televisão portuguesa! Até tem um canal porn… para acompanhar 24 horas por dia!

Certamente, não necessitarei de dar mais pistas para que, tão estimados e sábios leitores meus, cheguem à matéria a que me proponho, refletir e comentar.

É, pois, a tão falada “Casa dos Segredos”.

Sinceramente, há aqui qualquer coisa que não percebo: na rua, toda a gente diz mal …
- Que programa tão degradante, aquilo mais parece um…. (Ai! Cala-te boca!)

… no entanto, é um dos programas televisivos mais vistos e, naturalmente, com mais audiências.

- WTF? – questiono-me eu – Como é isso?

Ah pois é! É lixo, mas é lixo bom! Este nem cheira mal.

Honestamente, não sou a pessoa mais indicada para falar. Aliás, não interpretem este meu comentário como uma crítica a quem vê este programa. Eu também vejo.
Atrai-me tentar perceber como é que um canal televisivo (que só podia ser português) consegue juntar 21, 22 ou 23  B E S T A S, num só espaço.

É tudo. Por agora!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Grátis resultaria?


Sinceramente, não entendo a regularidade deste blog. O seu autor tanto escreve 2 ou 3 dias seguidos como pode passar 2 ou 3 meses sem fazer qualquer publicação.
Que autor tão bad boy!

Como autor só me resta pedir a absolvição por tamanha irregularidade de escrita. Todavia, quem tem de escrever composições para Português entenderá que a inspiração nem sempre está em alta e que pensar pode doer. E aleijar! E eu não sou masoquista!

Mas, cambiando de matéria, acho que tenho a solução para a crise que Portugal atravessa neste momento. Sei que já propus aí uma fábrica de cordas com matéria- prima biológica, mas esta ideia é diferente.

Solução: PÔR TUDO GRÁTIS e não pagar salários durante dois meses.

Está visto que tirar dinheiro “às mijinhas” não funciona e, deste modo, eu proponho uma hipótese totalmente contrária. Ou pelo menos parcial.

Claro que a proposta final não seria bem esta. Teria algumas nuances, uns “ses” aqui e ali.
Jamais colocaria tudo grátis: era ver uma “compra” desenfreada de casas luxuosas, brincos de ouros, anéis de diamante e carros todos pi-pi.

Grátis, só o essencial.

Claro que para ideias estapafúrdias eu não sou necessário. Sou só mais um parvo, visto que a Assembleia está cheia deles.

Mas eu ando a estudar para acabar o 12º ano.  

domingo, 18 de novembro de 2012

Medos e fobias


Nos últimos tempos tem-me dado para escrever. Até parece que estou doente, com algum bichito a corroer-me as entranhas. Não é que escrever não seja uma coisa que me assista, mas tem sido uma sensação estranha: tem-me apetecido escrever sobre temáticas mais sérias. Talvez até abra, neste bloguezito, um espaço de reflexão para situações mais sérias. Epá, até já pareço um filósofo mas deve ser só o bichito a incomodar. Um dulcolax e talvez passe.

Quando peguei no papel e na caneta para escrever este texto vieram-me à mente alguns momentos caricatos na minha vida. Tudo relacionado com medos e fobias.
No entanto, não é da minha vida e dos meus medos que vos venho escrever. Escreverei, sim, de alguns medos mais ou menos (menos, pessoalmente) infundados que o ser humano possui (principalmente as mulheres).

Quer dizer, esse ser, que quando mete uma coisa na cabeça não mais de lá sai, tem medo de aranhas de 5 mm, de melgas, abelhas, baratas, etc. O que fazem todos esses seres de 10 gr. contra mulheres de 40 kg (ou as mais obesas com 50)?
´
É impressão minha ou há aqui algo de contraditório? Ou, não sendo tão extremo, algo de irracional?

Uma mulher que se lhe der na real mona escalar o Evereste usando uma colher para abrir caminho através da neve, fá-lo, tem medo de bichitos que os chineses comem e gostam.

Estará aqui alguma coisa errada ou serei só eu? Deixo isso a vosso critério!

Não me interpretem mal, não é meu escopo minimizar o sexo feminino! De maneira alguma! Também os homens têm as suas fobias. São é menos estranhas e mais fundamentadas.
Serão? 

sábado, 15 de setembro de 2012

Erros de Linguagem


Como cidadão da Democracia Portuguesa (?) (se estiver errado atualizem-me, por favor) não deixo de ter uma opinião acerca da manifestação que hoje ocorreu.

Honestamente, acredito que o que se está a fazer ao povo português não está correto. É verdadeiramente vergonhoso e, pior ainda, o exemplo de poupança e espírito de sacrifício não vem de cima!

Aquando da entrevista do nosso PM, para sua excelência não ter de sair do seu palacete, “obrigou” a um gasto de mais 6 mil euros. Sem dúvida que é um país em crise! 6 mil euros para ele podem ser trocos mas, para o português normal, é mais do que se ganha num ano.

Por isso tomei uma decisão: vou emigrar. Para a Suécia. É um país de sonho.

Neste momento podem dizer que, se calhar, a Suécia é muito fria e tem pouco sol. Não vos tiro razão mas apresento os meus argumentos: salários mais altos (só por isto já valeria a pena ir para lá), tudo muito mais barato (começa a ser tentador) e as suecas (OK, definitivamente, vou para a Suécia).

Ter em atenção que as suecas são um fator preponderante para a maioria dos emigrantes que têm como destino a Suécia. Para mim também! É que de vez em quando existem alguns erros de linguagem em relação a estas belas fêmeas.

 Há quem as adjetive como (peço perdão pela linguagem) “muita” boas. Não sou da mesma opinião. Não vou para a Suécia pelas raparigas serem “muita” boas. Vou por elas serem extremamente boas! Existe aqui um erro de linguagem.

PM, onde está a precisão linguística quando precisamos dela?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O negócio da carteira infinita!


Boa noite! Escrevo isto enquanto oiço o nosso PM a dar uma entrevista à RTP e mal o comecei a ouvir lembrei-me imediatamente da minha infância e de algumas das minhas criancices.
O mais certo é vocês já estarem cansados de lerem acerca de situações da minha vida. Na realidade, ela não é assim muito interessante. Por alguma razão tenho tempo para escrever estas coisas!

Mas, uma das minhas brincadeiras de criança (pelo menos pensava eu) era abrir a carteira dos meus pais e ir roubando uns escudos (sim, eu ainda sou do tempo dos escudos). Hoje, nesta noite, acredito que afinal não é uma brincadeira infantil. Há adultos que também vão à carteira dos meus pais e lhes roubam uns bons euros. Mas pronto, são criancices!

Lembro-me, também, daquela famosa frase, protagonizada pelo “Buzz Lightyear” em Toy Story: “Para o infinito e mais além!”
E por falar em infinito, recordo-me em acreditar que iria viver para sempre, que eu iria ser infinito, nunca iria morrer.
Ou, então, da tão brilhante brincadeira com os meus irmãos “ Infinito mais um é maior que infinito, por isso ganho eu”.

Ai, ai, belos tempos! Ainda era só eu que ia à carteira dos meus pais!

Hoje, se fosse criança talvez fosse mais esperto. Em vez de querer viver até ao infinito, quereria somente viver metade de infinito. Ou, sendo menos egoísta e menos pedinchão, iria querer viver somente um terço de infinito. Se calhar ir-me-iam considerar mais altruísta do que naqueles meus tempos de criança!

Porém, quando reflito acerca de infinitos e metades de infinitos chego à conclusão que são exatamente a mesma coisa (afinal não seria assim tão esperto nem tão altruísta).
Passo(s) a explicar o meus pensamento como muita gente, esta noite, o faz:

-“Ora, se infinito não tem fim, não é contável, metade de infinito também o não é. Se infinito, por definição, não tem fim, quanto é metade de infinito? Não se sabe. Ou seja, infinito=metade de infinito!

Mas isto são reflexões filosóficas influenciadas por almoços com alguns amigos meus.

Vá, durmam bem e mantenham-se longe das carteiras dos vossos pais. O negócio já não é tão lucrativo quanto era!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Vigarista é honesto!



Boas pessoal que aprecia deliciar os olhos e a mente nestes pequenos textos que, muito de vez em quando, decido escrever aqui!
Boas também para aqueles que simplesmente fingem que leem isto (provavelmente a maioria, senão, todos).
Faz dois, três, quatro … muitos meses que eu não escrevo nada. Agenda ocupada: reuniões com o ministro das Finanças, com a TROIKA, com o meu amigo Cavaco, já sabem como é que é. 

Decidi, hoje, pela manhãzinha, escrever sobre as minhas profissões de sonho. Aquelas atividades que eu gostaria de fazer todos os dias. Aquelas atividades que, quando acordasse, pensasse: “Ainda bem que eu faço o que faço!”
São elas: Chef de cozinha ou vigarista profissional.

Não sei bem porque gostaria de ser chef. Talvez porque sempre me interessei por legumes salteados, claras batidas em castelo, bife grelhado, barbecue e todos aqueles pormenores que fazem um simples prato de cozinha algo absolutamente espetacular.
Isso ou gostar de dizer muitos “Fuck off” ou “This shit is uncooked”. Algo tipo chef Ramsey.

Quanto a ser vigarista devo, antes de começar a explicar, avisar que não devem confundir vigarista com político, primeiro-ministro, presidente da república, governante ou algo do género. É que, parecendo que não, há uma diferença.
O vigarista consegue ser mais honesto que as identidades já identificadas.

Isto até parece um oximoro, um paradoxo, uma antítese (ou o que lhe quiserem chamar, mas não falemos de matéria das aulas de Português).

-“Um vigarista, um mentiroso é honesto? Deves estar a brincar comigo!” – perguntam vocês.
Pois, meus amigos, ficai a saber que o que vos digo não é mentira. Na verdade, considero “vigarista” a profissão mais honesta e verdadeira do mundo. O vigarista quando nos diz que nos engana, engana mesmo (problema é quando nós não sabemos que estamos a ser enganados. Mas isso fica para outro dia e para outro texto).
Aliás, o bom vigarista diz que nos engana, fá-lo e nós ainda lhe agradecemos por termos sido enganados e roubados.

Ora, este é um dos meus trabalhos de sonho. Enganar, ser pago por enganar e receber agradecimentos é algo que não existe na profissão de governante nem em qualquer outra. Como políticos enganamos, somos melhor remunerados que vigaristas ditos “normais” mas não nos agradecem. Atiram-nos ovos e tomates podres às portas do estúdio da SIC.

Só resta tomar banho!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Negócio da China!


Amor, eu cortei os pelos do saco
Sacrifícios eu fiz,
Mas você não me quis.

Esta é parte da letra de uma música pimba brasileira mas que, tendo em vista o panorama socioeconómico e financeiro deste sítio a que dão o nome de Portugal, penso que se adequa perfeitamente.

Já nem se estranha que se peça aos portugueses um pouco mais de sacrifícios aqui, mais um bocadinho acolá e assim sucessivamente até nos “chuparam até ao tutano”. 
Ora, só falta mesmo vir aí o senhor PM pedir para cortar os pelitos (que, devido à falta de dinheiro para a alimentação, já são poucos) do dito saco.
Pessoalmente, se tal acontecesse tinha destino para esse material: cordas para barcos. Abria-se aí uma fábrica (algures na Amadora), empregava-se umas 200 pessoas (de preferência portuguesas) e a matéria-prima era toda de graça.
 Olha, que belo negócio!
Pagava-se o salário mínimo a 200 pessoas e exportávamos as cordas para grandes barcos italianos, suecos, gregos, … Era só ver pilim a entrar nos cofres do Estado e podia ser que nos devolvessem os subsídios de Natal e de Férias já no próximo ano.
O pior que nos podia acontecer era ter um bocado de frio na zona genital, mas usávamos um par de cuecas a mais e o problema ficaria resolvido.

Bem, fica aqui uma sugestão para melhorar a economia portuguesa baseada numa música brasileira. Quem diria, hein!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Romântico Tuga vs Romântico Americano


 A reflexão de hoje consiste em desenvolver algumas das diferenças entre o romântico tuga e o romântico americano.
Vendo bem, o americano tem o trabalho facilitado. Tem uma vista fantástica sobre a Estátua da Liberdade, sobre o rio Hudson, sobre os maiores e mais bonitos monumentos do mundo.
 O romântico tuga tem somente uma vista sobre a capoeira das galinhas, sobre o curral dos porcos e, com um pouco de sorte, sobre a Assembleia da República.

E nos parques de diversões. Se um americano leva a namorada a um desses parques, a música que ouvirá será, certamente, a canção preferida da rapariga.
Nas feiras portuguesas, estamos ainda a 2km do dito local, e já estamos a ouvir “Eu gosto de mamar nos peitos da cabritinha” ou então "Depois de ti mais nada",
Ora, deste modo, só me posso questionar: “Como é que os românticos tugas ainda conseguem arranjar namoradas?" Bem, devem meter umas cunhas, ou fornecem luvas, ou algo do género.
Mas não fugindo ao tema das feiras: o americano quando ganha um jogo qualquer oferece à parceira um daqueles ursos de peluche enormes, muito fofinhos, muito bonitos, que a fazem ficar completamente pasmada. Em Portugal, quando ganhamos um qualquer sorteio só podemos oferecer uma caganita de cão de tamanho S.

E naquelas rodas gigantes. Quando a roda para, é noite, e eles os dois estão lá no alto, o americano diz:
- Desde o alto daquela colina é possível observar o local onde Lincoln pronunciou o famoso discurso de Gettysburg.
E a rapariga toda pasmada:
- Ai!, sabe de História!
E ele continua.
- Venho muitas vezes aqui com o meu cão, dar longos passeios, aproveitar o ar livre…
E ela:
-Ai, gosta de animais!
E ele remata a conversa:
- E quando me sinto só venho até aqui, olho para as luzes da cidade e penso que atrás de cada luz há uma história, uma pessoa…
E mesmo antes de ele acabar o quer que seja ela já está:
- AHHHHH! Eu amo-o, amo-o!

Ora bem, o tuga jamais poderá fazer uma coisa destas. Primeiro, não tem imaginação na altura de meter conversa e dificilmente consegue construir uma frase sem cometer erros ortográficos como “hadem” ou “hádes”. Em segundo, sendo capaz de levar uma rapariga ao alto de uma roda gigante, só pode dizer:
- Olha lá ao fundo! Olha, consigo ver o Continente. Imagina que a roda cai! AHHHHHHH!

Termino aqui a minha reflexão e concluo: o português está sempre lixado! Já não basta estar constantemente em crise mas também está em crise de engate. Já nem charme e estilo existem.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Infância e Adolescência

Não há nenhuma maneira melhor de inaugurar um espaçozito na Internet do que começar pelo início. 
Entenda-se "começar pelo início" falar da infância e da adolescência. 
Pessoalmente, passei pela infância física já faz uns anitos e atualmente encontro-me em vias de me "reformar" da adolescência, também ela, física.
O pior é que quem não tem uma infância física quando é tempo e a desenvolve em conjunto com uma adolescência psicológica, o resultado proveniente dessa junção pode não ser apreciável. É que aliar o interesse por raparigas com aqueles gostos típicos de crianças de 6/7 anos pode ser uma combinação catastrófica (por muito estranho que possa parecer).
Mas a infância é também a idade em que queremos saber tudo, conhecer mais. Mas uma pergunta que naquele tempo nunca me passou pela cabeça foi: "Qual é a idade por excelência para urinar na cama?" É que a mim nunca ninguém me disse. Alíás, penso que este problema afecte 95% das crianças (sim, porque, aparentemente, 5%  já nascem a saber usar o penico).Tinha eu 12 anos, a minha mãe estava farta de estar constantemente a mudar os lençóis da minha cama e, então, ela desenvolveu uma técnica infalível. Quando me ia deitar, ela sentava-se numa cadeira à minha beira, pegava num naqueles livros "365 histórias", lia-me uma e, quando acabava, fechava a luz, dava-me um beijo, puxava a manta eléctrica e dizia: "Se tens tomates, mija-te esta noite!"
Escusado será dizer que, efectivamente, foi remédio santo para os meus problemas de incontinência urinária infantil.

Porém, a minha adolescência tem sido diferente (ainda bem, acho eu). Pelo menos, resolveram-se os problemas da bexiga. 
Embora, eu catalogue a adolescência como um período de efervescência hormonal em que substâncias como o estrogénio e a testosterona (já sem falar da erva, da marijuana e de outros compostos) nos fazem viver numa espécie de universo paralelo em que achamos que somos os reis da treta toda, é a altura em que vivemos tudo com muito mais emoção e cometemos (ou pretendemos cometer) as maiores idiotices.
Quem é que, sem ser na adolescência, se lembraria de querer nadar todo nu (ali, ao frio, com o penduricalho ao léu e a saltar de um lado para o outro - somente acontece nos rapazes ou nas shemales) ou querer fazer uma competição entre os amigos para ver quem saca mais números de telemóvel às raparigas.

No entanto, serão estas situações que, quando tivermos 40 e tal anos (se calhar até mais tarde, depende das condições psicológicas das pessoas), nos fazem olhar para trás e pensar: "Fui mesmo um parvalhão."