sábado, 15 de setembro de 2012

Erros de Linguagem


Como cidadão da Democracia Portuguesa (?) (se estiver errado atualizem-me, por favor) não deixo de ter uma opinião acerca da manifestação que hoje ocorreu.

Honestamente, acredito que o que se está a fazer ao povo português não está correto. É verdadeiramente vergonhoso e, pior ainda, o exemplo de poupança e espírito de sacrifício não vem de cima!

Aquando da entrevista do nosso PM, para sua excelência não ter de sair do seu palacete, “obrigou” a um gasto de mais 6 mil euros. Sem dúvida que é um país em crise! 6 mil euros para ele podem ser trocos mas, para o português normal, é mais do que se ganha num ano.

Por isso tomei uma decisão: vou emigrar. Para a Suécia. É um país de sonho.

Neste momento podem dizer que, se calhar, a Suécia é muito fria e tem pouco sol. Não vos tiro razão mas apresento os meus argumentos: salários mais altos (só por isto já valeria a pena ir para lá), tudo muito mais barato (começa a ser tentador) e as suecas (OK, definitivamente, vou para a Suécia).

Ter em atenção que as suecas são um fator preponderante para a maioria dos emigrantes que têm como destino a Suécia. Para mim também! É que de vez em quando existem alguns erros de linguagem em relação a estas belas fêmeas.

 Há quem as adjetive como (peço perdão pela linguagem) “muita” boas. Não sou da mesma opinião. Não vou para a Suécia pelas raparigas serem “muita” boas. Vou por elas serem extremamente boas! Existe aqui um erro de linguagem.

PM, onde está a precisão linguística quando precisamos dela?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O negócio da carteira infinita!


Boa noite! Escrevo isto enquanto oiço o nosso PM a dar uma entrevista à RTP e mal o comecei a ouvir lembrei-me imediatamente da minha infância e de algumas das minhas criancices.
O mais certo é vocês já estarem cansados de lerem acerca de situações da minha vida. Na realidade, ela não é assim muito interessante. Por alguma razão tenho tempo para escrever estas coisas!

Mas, uma das minhas brincadeiras de criança (pelo menos pensava eu) era abrir a carteira dos meus pais e ir roubando uns escudos (sim, eu ainda sou do tempo dos escudos). Hoje, nesta noite, acredito que afinal não é uma brincadeira infantil. Há adultos que também vão à carteira dos meus pais e lhes roubam uns bons euros. Mas pronto, são criancices!

Lembro-me, também, daquela famosa frase, protagonizada pelo “Buzz Lightyear” em Toy Story: “Para o infinito e mais além!”
E por falar em infinito, recordo-me em acreditar que iria viver para sempre, que eu iria ser infinito, nunca iria morrer.
Ou, então, da tão brilhante brincadeira com os meus irmãos “ Infinito mais um é maior que infinito, por isso ganho eu”.

Ai, ai, belos tempos! Ainda era só eu que ia à carteira dos meus pais!

Hoje, se fosse criança talvez fosse mais esperto. Em vez de querer viver até ao infinito, quereria somente viver metade de infinito. Ou, sendo menos egoísta e menos pedinchão, iria querer viver somente um terço de infinito. Se calhar ir-me-iam considerar mais altruísta do que naqueles meus tempos de criança!

Porém, quando reflito acerca de infinitos e metades de infinitos chego à conclusão que são exatamente a mesma coisa (afinal não seria assim tão esperto nem tão altruísta).
Passo(s) a explicar o meus pensamento como muita gente, esta noite, o faz:

-“Ora, se infinito não tem fim, não é contável, metade de infinito também o não é. Se infinito, por definição, não tem fim, quanto é metade de infinito? Não se sabe. Ou seja, infinito=metade de infinito!

Mas isto são reflexões filosóficas influenciadas por almoços com alguns amigos meus.

Vá, durmam bem e mantenham-se longe das carteiras dos vossos pais. O negócio já não é tão lucrativo quanto era!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Vigarista é honesto!



Boas pessoal que aprecia deliciar os olhos e a mente nestes pequenos textos que, muito de vez em quando, decido escrever aqui!
Boas também para aqueles que simplesmente fingem que leem isto (provavelmente a maioria, senão, todos).
Faz dois, três, quatro … muitos meses que eu não escrevo nada. Agenda ocupada: reuniões com o ministro das Finanças, com a TROIKA, com o meu amigo Cavaco, já sabem como é que é. 

Decidi, hoje, pela manhãzinha, escrever sobre as minhas profissões de sonho. Aquelas atividades que eu gostaria de fazer todos os dias. Aquelas atividades que, quando acordasse, pensasse: “Ainda bem que eu faço o que faço!”
São elas: Chef de cozinha ou vigarista profissional.

Não sei bem porque gostaria de ser chef. Talvez porque sempre me interessei por legumes salteados, claras batidas em castelo, bife grelhado, barbecue e todos aqueles pormenores que fazem um simples prato de cozinha algo absolutamente espetacular.
Isso ou gostar de dizer muitos “Fuck off” ou “This shit is uncooked”. Algo tipo chef Ramsey.

Quanto a ser vigarista devo, antes de começar a explicar, avisar que não devem confundir vigarista com político, primeiro-ministro, presidente da república, governante ou algo do género. É que, parecendo que não, há uma diferença.
O vigarista consegue ser mais honesto que as identidades já identificadas.

Isto até parece um oximoro, um paradoxo, uma antítese (ou o que lhe quiserem chamar, mas não falemos de matéria das aulas de Português).

-“Um vigarista, um mentiroso é honesto? Deves estar a brincar comigo!” – perguntam vocês.
Pois, meus amigos, ficai a saber que o que vos digo não é mentira. Na verdade, considero “vigarista” a profissão mais honesta e verdadeira do mundo. O vigarista quando nos diz que nos engana, engana mesmo (problema é quando nós não sabemos que estamos a ser enganados. Mas isso fica para outro dia e para outro texto).
Aliás, o bom vigarista diz que nos engana, fá-lo e nós ainda lhe agradecemos por termos sido enganados e roubados.

Ora, este é um dos meus trabalhos de sonho. Enganar, ser pago por enganar e receber agradecimentos é algo que não existe na profissão de governante nem em qualquer outra. Como políticos enganamos, somos melhor remunerados que vigaristas ditos “normais” mas não nos agradecem. Atiram-nos ovos e tomates podres às portas do estúdio da SIC.

Só resta tomar banho!