Amor, eu cortei os pelos do saco
Sacrifícios eu fiz,
Mas você não me quis.
Esta
é parte da letra de uma música pimba brasileira mas que, tendo em vista o
panorama socioeconómico e financeiro deste sítio a que dão o nome de Portugal,
penso que se adequa perfeitamente.
Já
nem se estranha que se peça aos portugueses um pouco mais de sacrifícios aqui,
mais um bocadinho acolá e assim sucessivamente até nos “chuparam até ao tutano”.
Ora,
só falta mesmo vir aí o senhor PM pedir para cortar os pelitos (que, devido à
falta de dinheiro para a alimentação, já são poucos) do dito saco.
Pessoalmente,
se tal acontecesse tinha destino para esse material: cordas para barcos. Abria-se
aí uma fábrica (algures na Amadora), empregava-se umas 200 pessoas (de
preferência portuguesas) e a matéria-prima era toda de graça.
Olha, que belo negócio!
Pagava-se
o salário mínimo a 200 pessoas e exportávamos as cordas para grandes barcos
italianos, suecos, gregos, … Era só ver pilim a entrar nos cofres do Estado e
podia ser que nos devolvessem os subsídios de Natal e de Férias já no próximo
ano.
O
pior que nos podia acontecer era ter um bocado de frio na zona genital, mas usávamos
um par de cuecas a mais e o problema ficaria resolvido.
Bem,
fica aqui uma sugestão para melhorar a economia portuguesa baseada numa música
brasileira. Quem diria, hein!